
Erros mais comuns na pensão alimentícia que você deve evitar
- Moises Alves

- 11 de nov.
- 6 min de leitura
Ao longo dos anos trabalhando junto ao Castro Alves & Castro Alves Advogados Associados, conheci histórias marcantes de pessoas que se sentiram perdidas diante das dúvidas sobre pensão alimentícia. Questões como valor, atraso no pagamento e regras mudam a rotina de qualquer família. Eu mesmo acompanhei muita gente sofrendo por pequenos equívocos que, se evitados, poupariam muito desgaste emocional e financeiro. Meu objetivo aqui é apontar quais são esses erros mais comuns, ajudando você a descomplicar o tema e a buscar sempre o melhor para sua família.
Erro 1: Não formalizar o acordo judicialmente
É comum, especialmente em separações amigáveis, escutar pais dizendo: “A gente se entende e decidiu o valor juntos, não precisa envolver advogado.” Parece fácil, não é? Só que, quando ocorre um desentendimento ou dificuldades financeiras, falta respaldo jurídico e tudo vira um impasse.
O acordo só é realmente seguro quando homologado por um juiz e registrado nos autos do processo. Caso contrário, aquela “palavra dada” pode não ter qualquer valor legal e dificultar muito a cobrança caso haja inadimplência.
Por experiência, já vi pessoas perderem anos tentando comprovar depósitos em caixa eletrônico ou transferências sem discriminação do motivo, justamente por não haver registro formal do acordo. Por isso, recomendo: procure sempre a assistência de profissionais como no escritório Castro Alves & Castro Alves Advogados Associados para a formalização do que foi decidido entre as partes.
Erro 2: Não atualizar o valor da pensão alimentícia conforme necessário
Outro erro inesperado é permanecer anos pagando (ou recebendo) o mesmo valor, ignorando mudanças drásticas na vida dos envolvidos, sejam dificuldades financeiras, mudanças de trabalho, doenças ou novas necessidades da criança.
Se a realidade financeira de quem paga ou de quem recebe mudou, é obrigatório solicitar revisão judicial.
O valor pode ser reajustado para mais ou para menos, dependendo da situação.
Não partir para acordos informais: o correto é atualizar o valor oficialmente nos autos do processo.
No site do Castro Alves & Castro Alves Advogados Associados, já publiquei casos e orientações para quem precisa dessa revisão.
Erro 3: Atrasar (ou deixar de pagar) a pensão alimentícia
Essa talvez seja a parte que mais assusta quem precisa cumprir a obrigação alimentar: o atraso ou o não pagamento da pensão pode levar à prisão civil, além da inscrição em cadastros de inadimplentes e bloqueio de valores via penhora online.
Eu conheço situações em que o atraso por poucos meses virou uma bola de neve cheia de multas, correções e muita dor de cabeça com a Justiça. Ao menor sinal de dificuldade, o ideal é procurar assessoramento jurídico e tentar uma negociação no processo, nunca deixar acumular.
“Basta atrasar algumas parcelas e tudo se complica rápido.”
Caso queira saber como agir nessa situação, me aprofundei no tema em artigo específico do nosso blog.
Erro 4: Não considerar todas as despesas do menor
É surpreendente quantas pessoas acham que pensão alimentícia cobre apenas comida. Nos processos que acompanho, percebo que muitos esquecem de incluir:
Gastos escolares
Planos de saúde
Medicamentos
Moradia
Lazer e vestuário
Tudo isso compõe o conceito de “alimentos”, pois o objetivo é garantir as condições mínimas e dignas ao menor. Já conversei com clientes que, por não declarar tudo no início, depois precisaram de ação paralela para suplementar a pensão, envolvendo mais desgaste.
Erro 5: Descuidar das provas e registros
“Eu pago em dinheiro vivo direto para a mãe, todo mês, mas nunca pego recibo.” Já ouvi isso diversas vezes. Quando as relações estão bem, ninguém pensa em ter que provar nada. Mas, se há desacordo, é a primeira coisa que a Justiça vai exigir: provas.
Transferências bancárias identificadas ou recibos assinados são fundamentais para evitar discussões inúteis.
Em um caso que atendi, um pai quase foi alvo de execução por não conseguir provar depósitos feitos durante anos, por não ter identificado na transferência que se tratava de pensão.
Erro 6: Ignorar a importância de orientação jurídica
Mesmo em situações aparentemente simples, contar com um advogado faz muita diferença. Já presenciei muitos casos no Castro Alves & Castro Alves Advogados Associados em que apenas a consulta inicial evitou problemas futuros.
No universo da pensão alimentícia, detalhes podem definir quem terá tranquilidade e quem vai enfrentar processos longos. Informações superficiais ou conselhos não profissionais são armadilhas fáceis. Nossa equipe aposta na praticidade e orientação personalizada, inclusive pelo WhatsApp e videochamada.
Se você precisar pesquisar sobre temas relacionados, recomendo nossa ferramenta de busca no site.
Erro 7: Não respeitar a data oficial de pagamento
Outro detalhe que passa despercebido por muitos: efetuar o pagamento sempre até a data fixada pelo juiz, e não “quando der” todo mês. A correção é automática, e o simples atraso de um dia pode gerar encargos, além do nervosismo entre as partes.
Eu costumo orientar os clientes que jamais paguem em datas diferentes, a não ser que, previamente, haja autorização judicial ou acordo formalizado nos autos.
Erro 8: Não comunicar mudanças de endereço ou contato
Já acompanhei situações em que apenas por falta do endereço atualizado, alguém deixou de receber valores, notificações ou até citações processuais importantes. Se mudou? Troquei de celular? Sempre informe à outra parte e ao processo.
Pequenas falhas como essa já dificultaram defesas e execução da pensão, abrindo possibilidade para decisões desfavoráveis, o que poderia ser evitado com comunicação simples.
Erro 9: Misturar pensão com visita
Muita gente confunde as duas obrigações. Um erro comum é o pensamento: “não vou pagar porque não vi meu filho esse mês” ou, ao contrário, “vou impedir a visita porque não recebi a pensão”. Não é assim.
“Pagamento da pensão e direito de convivência são coisas separadas.”
O não pagamento não pode impedir visitas, e proibir convivência não autoriza suspender depósitos.
No artigo Pensão e convivência: o que diz a lei? explico o motivo disso ser tão rígido.
Erro 10: Aceitar pressões ou ameaças sem buscar solução legal
Pode parecer absurdo, mas há muitos relatos de pessoas sofrendo constrangimentos, ameaças ou até chantagens ao tratar do tema pensão. Em situações como essa, sempre busque orientação na Justiça. A ameaça nunca é o caminho, e não é raro que discussões assim aumentem o sofrimento das crianças e envolvam até medidas protetivas, em casos mais graves.
O melhor sempre será contar com o acompanhamento de quem entende do assunto. Sempre falo isso em nossos encontros presenciais ou online via Castro Alves & Castro Alves Advogados Associados.
Conclusão
Meu objetivo é mostrar que evitar erros banais na pensão alimentícia é libertador. Eu já vi de perto como o caminho correto poupa noites mal dormidas, protege os direitos das crianças e traz que todos possam seguir em paz. Compartilhei alguns dos erros que mais aparecem nos processos e nos atendimentos do escritório, para que você possa se proteger.
Se ficou com dúvidas, tem uma situação parecida ou precisa de esclarecimentos, faça contato com nossa equipe ou agende um atendimento online. No Castro Alves & Castro Alves Advogados Associados, nosso maior compromisso é facilitar o acesso à justiça e tornar sua experiência mais tranquila e menos burocrática.
Perguntas frequentes sobre pensão alimentícia
O que é pensão alimentícia?
Pensão alimentícia é o valor mensal pago para garantir o sustento, educação, saúde, lazer e bem-estar do filho menor ou da pessoa que não pode se sustentar sozinha. Inclui alimentação, moradia, roupas, escola e despesas médicas. É uma obrigação legal dos pais e pode ser definida por acordo entre as partes ou judicialmente.
Quais erros evitar na pensão alimentícia?
Evite não formalizar acordos, não pedir revisão do valor quando houver mudanças, atrasar pagamentos, fazer depósitos sem comprovação, esquecer de incluir todas as despesas do filho, misturar pensão com direito de visita, e não buscar orientação profissional. Outro erro frequente é não comunicar mudanças de endereço ou deixar de pagar exatamente na data correta.
Como calcular o valor da pensão alimentícia?
O cálculo da pensão depende das necessidades do beneficiário e da possibilidade de quem paga, sem percentual fixo na lei. Geralmente, analisa-se salário, gastos da criança, outros filhos, despesas médicas, escolares etc. O juiz costuma definir um valor dentro da proporcionalidade. Em situações complexas, analiso cada caso no Castro Alves & Castro Alves Advogados Associados para buscar o resultado mais justo.
O que acontece se não pagar a pensão?
Se não houver pagamento, pode ocorrer cobrança judicial, bloqueio em conta bancária, inscrição em cadastros negativos e até prisão civil. O atraso soma multa e juros automáticos. Não pagar nunca é a melhor escolha e sempre recomendo procurar acordo ou revisão do valor em caso de dificuldade.
Como solicitar revisão da pensão alimentícia?
Quando muda a situação financeira de quem paga ou as necessidades do filho aumentam, é possível pedir a revisão na Justiça. O ideal é procurar um advogado, reunir documentos que comprovem a alteração e protocolar o pedido de revisão. A atualização será válida após decisão ou quase sempre após homologação de acordo.


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